terça-feira, 24 de maio de 2011

Namore em Gramado…

 

Gramado

Um lugar para ir a dois!  As pedidas são os programas românticos como jantar a luz de velas, passeio de pedalinho no Lago Negro ou um tour pelos bosques e cascatas da vizinha Canela. Não deixe de se lambuzar com os deliciosos chocolates produzidos na região, saborear sem culpa um farto café colonial e torrar a carteira enquanto bate perna em meio às lojas da Avenida Borges de Medeiros.

Comer bem

Queijos e vinhos boas pedidas as noites frias do inverno.

A gastronomia variada e saborosa oferece dos tradicionais pratos italianos às exóticas receitas preparadas com carnes de caça. E tem ainda as delícias da cozinha alemã e, claro, as fondues - em caso de viagem a dois, vá saboreá-las em um romântico jantar nos restaurantes suíços da região. Deixe uma tarde livre para experimentar, sem culpa, os mais de 80 itens que compõem o café colonial.

 

Atrativos Culturais de Gramado

Harley Motor Show: Misto de museu e Bar.

Museu de Cera.

Mini Mundo.

Museu Hollywood Dream Cars.

Igreja São Pedro.

 Como chegar:

A Azul possui vôos para Joinville, de onde pode se locar um carro e fazer a viagem, que é ótima, pelas belas paisagens do Paraná e Santa Catarina.

Ir de carro partindo de São Paulo também pode ser uma boa opção caso você tenha bastante tempo disponível. Porque existem diversas paradas obrigatórias pelo caminho.

 

Manolo Mattos

terça-feira, 17 de maio de 2011

Idéia de um dia… (Manolo Mattos)

encruzilhadas
Certas idéias parcem boas… E até são… Até a página dois.

Era uma manhã de sábado, por volta das oito da manhã, ensolarado, cheio de Luz. e aí vem a idéia, ir a Monte Verde por caminhos mais alternativos saindo de Campos do Jordão, na mais pura adivinhação. Estava com saudades de um casal de amigos que possuiam (e possuem) uma linda pousada lá.

Chequei os itens de primeira necessidade, cds, cigarros e óculos escuros. Como mantinha o carro de tanque cheio na maioria do tempo não me preocupei. Saio na Av. Alto da Boa Vista e entro na primeira a esquerda após a minha casa rumo ao Vale da Pedra do Baú. Depois de muito andar e passar por buracos e crateras cruzo a rodovia que acessa o sul de minas e sigo para Gonçalves. Ainda sabia onde estava. Ainda.

Perguntei a um policial militar como poderia chegar a Monte Verde e ele me respondeu que deveria “pegar” a estrada do cantagalo e me orientou como chegar até ela. Constatei que estrada era apenas força de expressão, além de ser de terra batida, era extreita, bem extreita. Segui… Horas depois  chego a uma pequena cidade. Sem nome, já que não vi uma única placa com seu nome.

Parei para me informar e tomar um refrigerante. Ao perguntar queriam me indicar a Rodovia Fernão Dias. “Vá lá”… Pensei.
Cai numa sequência de “caminhos de rato”, como em um labirinto. Minha falta de bússola interna estava finalmente se manifestando. Eram já duas da tarde! Dá-lhe primeira e segunda… Depois de muito perguntar em sitios, comércios perdidos no meio do nada, encontro finalmente a placa salvadora: “Monte Verde”.

Cheguei a pousada do meu amigo como se tivesse rodado centenas de milhares de quilometros. Tudo esquecido após a primeira cerveja e muitas risadas. Tanto que não me lembrei em nenhum momento de que deveria voltar a Campos no mesmo dia.

Lá pelas oito da noite resolvi ir embora. Meu amigo, muito sensato, disse para que pernoitasse por lá e seguisse pela manhã mas minha teimosia taurina não permitiu. Passei o portal da cidade e entrei a primeira direita. Tinha tudo em mente. Mente mentirosa! Demorei uma eternidade para conseguir chegar a metade do caminho e entrar na estrada que liga o vale do paraíba ao sul de minas. Parei na padaria Santa Clara, pedi um expresso  e pensei: “Quando sair de casa, leve ao menos um mapa”.

Informação:

O melhor caminho de Campos do Jordão para Monte Verde é descer a SP 50 rumo a São Francisco Xavier. De lá po estrada de terra mas bastante trafegável chega-se facilmente a Monte Verde.
Em Monte Verde, Pousada Cantos e Contos, Avenida Pau Brasi, 801. www.pousadacantosecontos.com.br .





domingo, 15 de maio de 2011

SJK / CWB / SJK - 04/12/ 2010

azul
Não gosto de voar… Nunca gostei! Desde a minha experiência aos sete anos de idade quando fui pela primeira vez à Disney, pela Stella Barros Turismo. Experiência tão marcante (quase aterrozizante) que lembro-me que a companhia aérea se chamava Braniff e o avião era roxo. Desde este até hoje acumulei tantas milhas quanto os urubus horas de vôo. Prefiro meus pés no chão! E esse “milagre” do mais pesado que o ar voar ainda me parece incompreensível.
Por motivos profissionais fui chamado a Curitiba. Pouco tempo de vôo, pensei. Morador de Campos do Jordão o mais fácil era embarcar em São José dos Campos. E fui o que fiz. Azul Linhas Aéreas, do messmo fundador da Blue Jet nos Estados Unidos.
Vôo marcado para as 20h10. Cheguei muito mais cedo ao aeroporto. Figura de linguagem, já havia estado em restaurantes maiores! rs  Check in feito dirijo-mr a lanchonete… Tenso como nas dezenas e dezenas de vezes anteriores. Dá-lhe cafézinho! Quase uma overdose! Primeira pergunta interior: “Voar de Embraer modelo 190, é seguro?” Quase em pânico pensei na empresa, no volume de aeronaves deste modelo comercializadas, no mercado que possuia pelo mundo… A resposta me chegou rápido: “Claro que é seguro!” O que cá entre nós não me tranquilizou em nada! Sou um covarde confesso quando se trata de voar…
Depois de um longo atraso chega o momento de embarcar… E a caminhada até o avião era como a caminhada do condenado ao patíbulo  e ao carrasco. Deparei-me com a escada… Não havia uma forca ou uma guilhotina lá em cima mas uma comissária de bordo, loira, bonita e sorridente. Pensei: “Sádica ela!”rsrs Subi e recebi um cordial boa noite. E aquele negócio com asas me pareceu pequeno. Lembrava-me dos maiores… Com muitas fileiras e poltronas… Este apenas quatro fileiras… Mais nada!  Acomodei-me no meu assento. Lá fora um vento razoável e uma chuvinha fina… Sinal de que poderia haver uma ou outra turbulência. Tudo que “mais gosto” durante um vôo. Embora a decolagem e a aterrisagem sempre me agradem.
Observo a minha volta… Todos descontraídos, alguns lendo, outros conversando… Eu mais tenso do que fico quando o gerente do meu banco me telefona… Aquelas orientações de sempre, o comandante informando a duração do vôo e a previsão do tempo em Curitiba. “Voltem os assentos à posição vertical e apertem os cintos para a decolagem”…
Ganhamos a pista e depois o céu. Lá embaixo as luzes da cidade, como ver estrelas na terra. Poucos minutos de vôo e pronto, aqueles avisos de novo, apertar o cinto de segurança…E a voz do comandante: “atenção senhores passageiros, enfrentaremos uma zona de turbulência, favor colocar as poltronas na posição vertical, fechar as mesinhas a sua frente e apertar os cintos. Obrigado.” Eu já estava lendo o final do guia da aeronove quando ele agradeceu! Prevendo solavancos e afins grudei-me na poltrona. Olhei para o lado, um senhor lia calmamente o seu livro, como se estivesse sentado em um café parisiense ou no Central Park. Sentí-me ridículo! Realmente senti os “buracos”, suei frio, mas nada demais… Durou pouco de acordo com o meu relógio…rs
O serviço de bordo começou a ser servido. Reparei nas comissárias. Lindas como há muito não via em outras companhias. Colírio e distração para os olhos. E neste meu primeiro vôo pela Azul percebi que no próximo deveria almoçar, lanchar ou jantar antes de embarcar porque o serviço de bordo era digno de um faquir…rsrs
Depois foi como estar voando em um tapete, tranquilidade até para quem, como eu, não se sente nem um pouco a vontade voando. Curitiba a noite, vista no procedimento de aproximação é muito bonita. Da janelinha observava os detalhes da cidade que não visitava há anos. Aterrissagem perfeita.
Ao desembarcar e subir no ônibus que nos levaria ao terminal de desembarque observei calmamente e pensei: “Mais pesado que o ar, parece maluquice. Mas que é bonito, isso é!”
Passados sete dias estava eu de volta ao aeroporto Afonso Pena para retornar. De manhã. Todas aquelas sensações da vinda… Acho que nunca irei mudar com relação as viagens de avião. Mas foi absolutamente tranquilo. E cheguei a São José dos Campos em paz… Mesmo que debaixo daquela mesma chuvinha fina.
O que realmente valeu foi ter perdido uma restrição que fazia desde muito tempo em vôos nacionais, não utilizar aeronaves de médio porte. O Embraer 190 é sim confortável e moderno, não devendo nada aos seus concorrentes internacionais. E a Azul guarda algo que as chamadas grandes companhias foram perdendo ao longo do tempo, a cordialidade e a simpatia. Algo que me fez lembrar os bons tempos da Varig, tanto nos vôos domésticos quanto nos internacionais.
Para quem ainda não experimentou eu recomendo. Porque tenho certeza de que será uma grata surpresa.

Manolo Mattos (manolomattos@hotmail.com)